domingo, 27 de janeiro de 2013

O DIÁRIO DE BRIDGET JONES


Artur Xexéo escreveu a orelha desse livro, com seu texto curto ele conseguiu captar perfeitamente sua essência e porque ele fez tanto sucesso. Xexéo nos instiga a achar o que há de Bridget Jones em nós. Helen Fielding (1958), autoria do livro, é uma expert em comportamento feminino e criou uma personagem quase verídica.

O diário que Bridget começou a escrever após uma resolução de ano novo revela o dia a dia dessa mulher que está na faixa dos 30 anos, é solteira, mora numa cidade grande, jura que quer parar de fumar, beber menos, fazer ginástica, mudar de emprego e encontrar um namorado.

Logo descobriremos também que Bridget desconfia dos livros de autoajuda, mas não consegue conter-se em dar uma olhadinha neles, não sabe cozinhar, mas se esforça em fazer jantares para os amigos somente com o auxílio dos livros de culinária que compra aos montes, sofre por não ganhar presente no dia dos namorados apesar de convencida de que é só mais uma data comercial, ainda se chateia com os homens que não ligam no dia seguinte, banca a mulher independente, mas está sempre pensando no príncipe encantado. Essa é a Bridget, você conhece alguém assim?

Mais uma coisa que você vai descobrir sobre Bridget; ela tem humor. A autora escreve com leveza e Bridget ri de si mesma, ri das suas agruras e das suas neuroses, é uma sobrevivente do pós-feminismo.

Artur Xexéo nos diz: “Aproveite que ela escreveu um diário e divirta-se.”

Eu digo o mesmo, divirta-se com Bridget, veja-se no espelho de Bridget, e depois vá deliciar-se com o excelente filme estrelado pela maravilhosa Renée Zellweger e ganhe de bônus os impecáveis Hugh Grant e Colin Firth.

Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Ponto de ônibus em frente à Sala de Arte Cinema da Ufba
Data: 02/03/2013

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