Começamos a conversar e ela me contou sobre sua
predileção por livros com histórias de crimes e suspense e então me fez anotar
o nome Anne Holt (1958) para que pudesse pesquisar sua obra. Não sou um
aficionado por esse tipo de literatura, mas histórias são histórias e é delas
que gosto. Pesquisei a autora e descobri uma série de livros publicados, desde
1993, dedicados ao crime e a resolução deles pela inspetora de polícia Hanne
Wilhelmsen. Resolvi começar com o primeiro, A Deusa Cega.
A história começa num passeio matinal da advogada Karen
Borg com o seu cachorro que é interrompido pela descoberta de um corpo
desfigurado jogado num canteiro de plantas. Em seguida Hakon Sand, seu
ex-colega de curso e ex-melhor amigo, que agora trabalha como assistente da
promotoria de Oslo, a chama para defender o assassino que foi preso vagando
todo ensanguentado pelas ruas. Em seguida um advogado é assassinado de forma
fria e cruel com um tiro no rosto. Os crimes não parecem ter relação até a
chegada da inspetora Hanne Wilhelmsen que tem a intuição de que algo grande
está para acontecer e começa uma investigação em parceira com Hakon.
Prepare-se porque a autora gosta de nos ver sofrer, ela antecipa
acontecimentos para que fiquemos curiosos em saber como isso irá se desenrolar,
escreve capítulos curtos e explicativos dos fatos passados e nos instiga a querer
mais e mais. Rapidinho as 342 páginas serão consumidas avidamente pelos
leitores mais afoitos.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Entrada do Teatro Jorge Amado
Data: 28/04/2016
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