Aos dezessete anos, após ler O Mistério do Quarto Amarelo
de Gaston Leroux, Agatha diz para sua irmã que poderia escrever uma história de
detetive e óbvio que a irmã duvidou. Agatha confessa que foi aí que a semente
foi plantada, ela havia sido desafiada e atingida pela determinação de escrever
histórias policiais. Em 56 anos de carreira publicou mais de 80 livros, fora as
peças para o teatro e as adaptações cinematográficas e televisivas
protagonizadas pelo detetive Hercule Poirot, seu personagem famoso pelo bordão
do uso das ‘células cinzentas’, e Miss Marple, a solteirona que gostava de
observar a natureza humana e assim conseguia desvendar os mistérios mais
obscuros.
O livro Morte no Nilo foi publicado em 1937, conta a
história de Linnet Ridgeway, jovem herdeira e inteligente que não pensou duas
vezes ao roubar o noivo de sua melhor amiga e casar-se com ele. Mas talvez
Linnet tivesse ido longe demais. Viajando em lua de mel num cruzeiro pelo rio
Nilo é assassinada com um tiro na cabeça. O detetive Hercule Poirot, que por acaso
também estava no navio gozando de merecidas férias, entra em ação para
desvendar mais esse mistério e começa a montar um verdadeiro quebra-cabeças. Seria
também por acaso que neste mesmo navio estavam viajando uma série de
antagonistas interessados na fortuna de Linnet e em provocar sua infelicidade?
No post da semana passada falei sobre George Simenon,
outro grande autor de livros policiais, mas não o compare com Agatha Christie,
são estilos completamente diferentes que só enriquecem a nós, seus leitores.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Estacionamento Perini - Graça
Data: 20/12/2015
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