domingo, 18 de maio de 2014

A BICICLETA AZUL


Ando me perguntando por que alguns livros lançados nos últimos anos tem sempre uma continuação. Vejam alguns exemplos: Saga Cinquenta Tons (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons Mais Escuros, Cinquenta Tons de Liberdade), Saga Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer), As Crônicas de Gelo e Fogo, Senhor dos Anéis, Harry Potter, As Crônicas de Narnia, e a mais recente febre entre as adolescentes românticas com três volumes até agora intitulada: A Seleção, isso sem falar no mega sucesso entre meninos e meninas que é Jogos Vorazes, também uma trilogia que já alcançou as telas de cinema com enorme sucesso. E já nas prateleiras, Insurgente, o segundo volume da série Divergente. Mais uma, oh céus.

Como curioso que sou já sei que em algum momento da minha vida vou dar um crédito e acabar lendo tudo isso, como já o fiz com Senhor dos Anéis, Harry Potter, Crepúsculo, os Tons de Cinza e por aí vai. Mas, sinceramente, não sei como a autora de Cinquenta Tons conseguiu escrever quase mil e quinhentas páginas dos três volumes para contar uma história que, na minha modestíssima opinião, poderia ser resumida em um único exemplar e já estava de bom tamanho. Sei que nessa hora vários leitores do blog vão pensar... Tolinho, em que mundo você vive... É claro que o dinheiro vale a espichada na história... Mas eu não concordo inteiramente com isso, uma vez que há trilogias fantásticas como Senhor dos Anéis e os sete livros do Harry Potter que amei ler por todas as invencionices e ramificações que a autora tirou da sua cabeça fervilhante.

Pensando nisso fui buscar no fundo do meu baú de livros A Bicicleta Azul, da autora Régine Deforges, o primeiro de uma longa jornada já que nem sei dizer quantos livros contam a vida de Léa Delmas, se alguém souber essa informação escreve aqui, mas o fato é que Léa marcou uma geração que cresceu acompanhando a publicação. Nesse primeiro volume, A Bicicleta Azul, Léa Delmas tem 17 anos e vive sua primeira experiência de amor, mas o início na Segunda Guerra Mundial interrompe sua alegria e marca sua juventude, ela terá de conviver com a ocupação nazista, a violência, e ao mesmo tempo com as inquietações dessa paixão arrebatadora.

Eu cheguei a ler algumas continuações: Vontade de Viver, O Sorriso do Diabo e Tango Negro, depois cansei. Ler tudo isso exige esforço, e perseverança. Vai tentar?

Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Espaço Itau de Cinema
Data: 27/07/2014

2 comentários:

  1. Essas séries viraram moda. Algumas são muito boas, mas outras só business. Mas eu prefiro as se´reis com livros independentes, onde os personagens são recorrentes, mas não há obrigação de ler na sequencia. Queria aproveitar para convidá-loa visitas meu blog, Porque Livro Nunca Enguiça, no qual faço algumas listas literárias:
    http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2014/06/sete-padres-que-deram-um-pessimo-exemplo.html

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  2. Ronaldo, Também prefiro séries com o mesmo personagem mas não necessariamente uma continuação da história, assim tenho liberdade de não ler todos. Agatha Christie é um ótimo exemplo.
    Obrigado por visitar o blog, vou tornar-me leitor do seu.
    Abraço,

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