Quando escrevi o post anterior pelo aniversário do blog fiz
uma pergunta aos leitores: Qual o seu livro preferido? Recebi de Cassio Lucena,
um amigo querido, a seguinte lista: O Ateneu, Frida – A Biografia, Cem Anos de
Solidão, A Insustentável Leveza do Ser e Flores Raras e Banalíssimas. Na minha
mais humilde opinião é uma lista que possui cinco obras primas, com estilos e classificações
diferentes, o que só confirma a personalidade amorosa, múltipla e irrequieta de
quem a fez.
Citei o fato porque vi na lista o livro A Insustentável
Leveza do Ser e imediatamente lembrei do Milan Kundera (1929), o segundo post do
blog foi dedicado a essa obra, e também já escrevi sobre outro livro dele;
Risíveis Amores. Mas agora quero ressaltar mais um livro do mesmo autor: O
Livro do Riso e do Esquecimento. Em todos os verbetes e livrarias o livro estará
na lista dos romances, mas você também pode ler como se fossem contos curtos,
ou ensaios. São sete histórias que correm em paralelo com alguns temas em
comum, o esquecimento e o riso estão permeados em todas, embora mais
esquecimentos do que risos.
Apesar de Milan Kundera afirmar publicamente que deseja ser
entendido ou classificado como um romancista e não um escritor político, é notório
a presença das duas coisas em suas obras, o jeito de escrever histórias
entrelaçando situações romanceadas com ensaios político/filosóficos atesta o seu
estilo e a profundeza com que trata os sentimentos.
Conforme já escrevi antes, é literatura theca, mas não se
espante. A forma de amor é universal.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Aeroporto Dep. Luis Eduardo Magalhães - Sala 10
Data: 22/06/2013
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