Depois descobri que o grupo Folha também tinha uma editora,
a Publifolha, e de lá vieram alguns livros bem bacanas que li nos últimos
tempos. Um deles é o livro título deste post, Inculta & Bela, uma coletânea de
61 textos que foram publicados na coluna do Pasquale Cipro Neto (1954) que eu
lia avidamente a cada semana. A compra do livro me deu a oportunidade de reler
e reaprender de maneira muito divertida algumas ‘pegadinhas’ da nossa língua
portuguesa.
Em tempos de predominância absoluta das redes sociais,
postar fotos e escrever comentários, julgamentos, opiniões, tornou-se mais
essencial ao ser humano nesse início de século que o fato de beber água. No
blog do Roberto Camargo há um post intitulado “A Vírgula e a Crase”, publicado
no dia 5 de agosto de 2014, ele faz um desabafo sobre o uso da correta
pontuação. Nas redes sociais há textos escabrosos e volta e meia quando estou
lendo o jornal Correio da Bahia, que assino aqui em Salvador, me deparo com absurdos
erros de acentuação e escrita. Sou um velho e tenho pequenas paralisias
faciais quando isso acontece e sempre me pergunto se eles não têm corretores
ortográficos na redação, ou profissionais de revisão.
Inculta & Bela pode ser lido em qualquer ordem e lá
aprendi que não se coloca algo ou alguém em ‘cheque’, e sim ‘em xeque’, que
você pode passar despercebido ou desapercebido, tanto faz, e que o correto
superlativo de magro é macérrimo e não magérrimo, difícil vai ser falar isso
numa mesa de bar.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Praça de alimentação Shopping Barra
Data: 14/12/2014
Viva a Última Flor do Lácio!
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