domingo, 9 de março de 2014

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO


Quando Diário de Uma Paixão foi adaptado para o cinema eu fiz cara feia, dessas de menino pirracento quando não quer tomar banho. O filme é um típico ‘Sessão da Tarde’, mas uma coisa eu tenho de confessar, é um filme bem fiel ao livro. Uma história de amor, um amor tão forte e tão limpo que, de tão verdadeiro, vence o tempo e as intempéries da vida.

Nicholas Sparks (1965) não é um dos meus autores prediletos, daqueles como Dan Brown que espero avidamente o seu próximo lançamento, mas nunca me arrependi de ter lido um livro seu, varias vezes me emocionei com suas histórias por mais superficiais que elas sejam. Tanto que já escrevi aqui no blog resenhas de dois livros de sua autoria: Querido John e A Última Música. Na minha mais modesta opinião vejo-o repetindo uma fórmula já muito explorada desde os livretos da série Júlia, Sabrina e Bianca, que tanto li nos tempos de pouca grana e romantismo exacerbado.

Diário de uma Paixão tem o roteiro baseado em flashbacks e nos mostra as vidas de dois jovens que se conhecem em pleno verão num parque de diversões na Carolina do Sul. Mas quando o livro começa somos apresentados a um homem velho que vive num asilo por opção e uma senhora que está ali por causa de uma demência senil que afeta sua memória. Este homem velho passa os dias lendo para essa senhora capítulos de uma história que ele capta de um velho diário. Esse homem velho e essa senhora viveram uma história de amor, desde o parque de diversões até os dias atuais.

Na contracapa do livro há um depoimento que diz:

“Um livro para todos os que já amaram, foram amados, ou sonham em amar louca, verdadeira e profundamente. Depois de terminar este pequeno tesouro, mesmo os leitores mais cansados ficarão convencidos de que o amor eterno realmente existe.”

Você vai pagar pra ver? Ou melhor, vai ler pra ver?

Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Pátio do Teatro Martim Gonçalves - Escola de Teatro da UFBA
Data: 25/04/2014

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