sábado, 16 de fevereiro de 2013

O DEMÔNIO E A SRTA. PRYM


Confesso nobre leitor desse blog que faz tanto tempo que li o livro que pretendo abandonar que tive que fazer uma releitura rápida do exemplar para escrever sobre ele com certa propriedade, esboçar aqui minha mais humilde opinião e talvez fazer com que o sortudo que o encontre tenha interesse pela história que Paulo Coelho (1947) escreveu. Aqui também confesso que não sou lá muito fã do autor, mas já escrevi por aqui que consigo separar bem a persona do autor e gostar da obra sem necessariamente gostar de quem a escreveu. E que fique claro que não conheço o Paulo pessoalmente e que ele nunca me causou mal algum, muito pelo contrário, apenas não me deixei dominar pela “onda Paulo Coelho” e tenho opinião própria sobre os livros de sua autoria que já li. Gosto muitíssimo de alguns e outros sinceramente não me acrescentaram absolutamente nada, logo eu que sou um fanático por histórias.

Reza a lenda, e a obra do Paulo é cheia delas, que o livro título desse post é o último da trilogia que começou com ‘Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei’, que não me emocionou nem um pouco, e o ótimo ‘Veronika Decide Morrer’, na minha humilde opinião um livro muito bem escrito num momento de boa inspiração do autor. Em ‘O Demônio e a Srta. Prym’, que também é um bom livro, leremos sobre a história da pequena Vila de Viscos onde a vida parece estacionada no tempo. Um estrangeiro chega com um aviso que vai mudar a rotina de Chantal Prym, uma jovem muito dividida entre o anjo e o demônio que traz dentro de si, e outros personagens da aparentemente tão pacata Vila. Cada um terá de escolher seu caminho.

Em comum nessa trilogia de livros está o fato de que as histórias acontecerem durante uma semana na vida dos personagens ditos normais, e que subitamente se veem confrontados por três signos importantes: o amor, a morte e o poder.

Eu gosto de encarar certas situações da vida como destino, algo que já estava escrito. É quando a vida coloca diante de nós um acontecimento como se fosse um teste, como uma prova da nossa coragem de enfrentar desafios ou a nossa reação diante de uma brusca mudança. Você pode encarar, pode fingir que nada está acontecendo ou ficar dizendo para si mesmo que ainda não está pronto.

Segundo a escrita do Paulo Coelho os desafios não esperam, o tempo de vida não se repete, e uma semana é tempo suficiente para decidirmos se vamos aceitar ou não o nosso destino.

Cidade do abandono: São Paulo/SP
Local: Conjunto Nacional - Av. Paulista
Data: 15/03/2013

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