domingo, 5 de junho de 2011

DEPOIS DO FUNERAL


Faz um tempo que não escrevo aqui, ando tão atarefado com os diversos trabalhos em que meto o meu bedelho que não tem sobrado tempo para os livros, por isso vou continuar neste mês de junho a homenagem às mulheres iniciada em maio.
Hoje escolhi Agatha Christie (1890-1976), grande dama britânica, autora de mais de oitenta livros com mais de quatro bilhões de cópias vendidas, reza a lenda que, à sua época, era superada em vendas somente pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, especializou-se no chamado ‘romance policial’ e fez do detetive Hercule Poirot sua maior criação.
O livro que vou abandonar não está nas listas dos mais famosos, mas é um dos que mais gosto, ao lado de O Caso dos Dez Negrinhos e Assassinato no Expresso do Oriente, Depois do Funeral tem uma trama bem intrigante, daquelas intrincadas em que um parágrafo mal lido pode te deixar sem entender o final.
A história, escrita em 1953, começa depois do funeral do rico industrial Richard Abernethie, quando sua irmã Cora, que sempre teve por hábito fazer comentários impertinentes, insinua que Richard foi assassinado. No dia seguinte Cora é encontrada morta. O assassino está entre os convidados do funeral de Richard e Hercule Poirot é chamado para descobrir sua identidade, já que ninguém ali presente tem um álibi perfeito.
Agatha nunca gostou do resultado de suas obras adaptadas para o cinema, com apenas uma exceção para Testemunha de Acusação, dirigido por Billy Wilder. Mas o teatro, ao contrário, trouxe-lhe grandes alegrias, exemplo para A Ratoeira, que foi encenada por mais de vinte anos.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Estacionamento G1-J - Salvador Shopping
Data: 05/07/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário