sábado, 12 de novembro de 2011

TARDE DEMAIS PARA CHORAR... CEDO DEMAIS PARA MORRER


Sei que posso parecer repetitivo, mas não canso de dizer que gosto muito de histórias e o que mais procuro nos livros são as histórias, sejam elas alegres, tristes, aventureiras, transformadoras, enriquecedoras, empobrecidas, simplórias... Todas, absolutamente todas, me interessam. Acho que também já disse por aqui que não sou muito chegado aos livros de auto-ajuda, ou aqueles que tem a receita certa para tudo: ser líder, ser mãe, ser empresário, ter um namorado(a), ou seja lá o que for, definitivamente receitas não me interessam, com exceção, claro, de receitas culinárias, aí sim, acredito que livros ensinam realmente a cozinhar, ou a ter aquela noção da alquimia dos alimentos.
Mas o que o parágrafo anterior tem a ver com o livro? Simplesmente tudo. Tarde Demais para Chorar... Cedo Demais para Morrer é um projeto da escritora Edith Pendleton (1952), especialista em redação científica, que escreveu durante muitos anos uma coluna no jornal Nashville Banner e na revista World do National Geographic Magazine. O projeto foi inspirado por um grupo de adolescentes que participou do Congresso Nacional dos Candlelighters, uma associação de apoio formada em 1976, e seus comentários forneceram as primeiras transcrições para a idéia de um livro que, longe de ser uma obra datada, ou daquelas que fornecem receitas, é uma obra cheia de histórias.
Estamos em 1980, ano do lançamento desse livro que tem a coragem de falar, bem às claras, de um assunto considerado secreto, e até maldito: ter câncer. São depoimentos de 35 jovens que tiveram ou tem câncer e o livro registra as experiências e o que pensam essas pessoas. Alguns apenas relatam o que lhes aconteceu no pós diagnóstico, outros usam os exemplos de suas vidas e dão conselhos sobre etapas do processo e sobre a esperança.
O certo é que ter câncer, em qualquer idade, imprime o assunto em cada pensamento e traz consigo um curso rápido de amadurecimento, é capaz de devastar prioridades e modificar radicalmente a vida. Lê-lo fará com que se tenha uma visão renovada, não só da doença em si, mas do próprio valor da vida.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: Banco do Brasil - Ag. Passeo Itaigara
Data: 26/02/2012

7 comentários:

  1. Bela capa! Lembra um antigo LP de Lo Borges. Antigo LP é uma redundância, não? Ainda mais se tratando de Lo Borges...

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  2. OI SOU PSICOLOGA E TRABALHO COM PACIENTES PORTADORES DE CÂNCER.
    PRECISO DESSE LIVRO, POIS ELE É MARAVILHOSO, OS DEPOIMENTOS SÃO COMOVENTE PORÉM É UMA FORMA DE FAZER COM QUE OS PACIENTES PORTADORES DE CANCER NÃO VIVEM MAIS A EPOCA QUE A PALAVRA CANCER NÃO ERA NEM PRONUNCIADA. ROZZANOSP@HOTMAI.COM
    GRATA
    MÁRCIA

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  3. Márcia,
    Você mora em Salvador/BA? Em breve vou abandonar esse livro por aí, mas ainda não sei onde ou quando. Escreve para o e-mail do blog 'abandonandolivros@gmail.com', pois tenho outro exemplar e posso te dar.
    Abraço.

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  4. Existe um livro parecido com esse que eu recomendo muito, chama-se ''Bonecos de neve e chernobyl'', são depoimentos de jovéns que foram vitimas da radiação causada pelo acidente na usina, histórias reais e emocionantes, até hoje me arrepio com o livro, procura na ''http://www.estantevirtual.com.br'', é fácinho de achar...

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  5. A culpa é das estrelas, do John Green tb conta a história de uma menina com câncer e é lindo e envolvente. vale a pena ler!

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    1. Sim, um livro excelente, escrevi sobre ele em um post publicado em novembro de 2012.
      Obrigado por visitar o blog.

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  6. Li esse livro várias vezes quando era adolescente. A história que mais me marcou foi da Janet (nunca esqueci o nome dela, e faz mais de 20 anos que não leio o livro!) Janet se foi com apenas 17 anos, e aceitou antecipadamente a morte com muita serenidade.

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