domingo, 6 de novembro de 2011
BOCA DE LUAR
Será que vamos conseguir que o dia 31 de outubro no Brasil seja comemorado o Dia D? E nesse caso não estou me referindo ao fatídico Dia D em que as tropas dos aliados ocidentais desembarcam na França dando início a fim da II Guerra Mundial, a pior e maior guerra travada até então. Refiro-me à iniciativa do Instituto Moreira Salles em propor que este dia seja dedicado à poesia de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
Li no Blog do Roberto Camargo (http://robertinhocamargo.blogspot.com) um post muito bacana sobre o assunto intitulado ‘Dia D, de Drummond’ e isso me inspirou ainda mais. Assim como o Roberto eu compartilho da idéia de termos um momento do dia para a poesia, ou a obra poética como preferem alguns. Perde-se tanto tempo com coisas bobas e um minuto do seu dia, composto de 1.440, poderia ser dedicado aos poetas renomados e também a aqueles ainda desconhecidos, e aí aposto todos os meus livros do Mário Quintana como seu dia seria bem melhor.
Para fugir um pouco do Drummond poeta, decidi abandonar uma coletânea de crônicas intitulada Boca de Luar. Em 1984, ele escreveu sua última crônica para o Jornal do Brasil, atividade que manteve durante décadas, e nesse mesmo ano organizou o livro com alguns textos que publicou desde que passou a escrever para o jornal. Segundo o próprio Drummond, o critério foi reunir o que ele considerou como “obras não perecíveis”.
Como todo livro que reúne textos diversos algumas histórias agradam e outras nem tanto, algumas perdem a tonalidade ou a atualidade, mas algumas permanecem como se fossem maracujás, podem enrugar, mas o cheiro continua. Eu amo a história velhinha que pede ajuda... Não vou contar aqui pra te deixar bem curioso.
Cidade do abandono: Salvador/BA
Local: G2 - Salvador Shopping
Data: 26/02/2012
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Querido Odilon,
ResponderExcluirQue bom que nos inspiramos mutuamente nesse árido deserto cultural que se transformou nosso mundo atual...